arriscar uma botinha. Ainda mais se forem ankle boots ou coturnos de cano mais baixo, que viraram febre no inverno 2010.
Mas, quando eu penso em coturno, o primeiro nome que me vem a cabeça é Doc. Martens. O calçado é "objeto de desejo desde os anos 70", como diz Lilian Pacce em seu blog e foi um dos símbolos dos punks da geração 70.
Eu, particularmente, não penso no coturno como um investimento só para o inverno 2010. O coturno não é tendência atual. É um daqueles calçados ques poderão ser usados em qualquer inverno. Uma peça clássica como a bota de montaria. Basta saber adequá-lo as novidades que a moda traz.
Quem criou os famosos coturnos Doc. Martens, foi um médico do exército alemão chamado Klaus Märtens, durtante a II Guerra Mundial. Cansado das botas usadas pelo exército e os machucados nos tornozelos, Märtens decidiu criar uma bota com um couro mais macio e solado acolchoado.
No final da Segunda Guerra, época em que os saques nas lojas alemãs eram constantes, o médico aproveitou o momento para roubar couro e assim, conseguiu colocar suas ideias em prática.
Por volta dos anos 60 o calçado alemão, já famoso até entre mulheres, caiu no Reino Unido e nunca mais saiu dos pés e da moda britânica. Hoje, junto a onda militarista, lá vem eles novamente, agora para o Mundo. Até Marc Jacobs chegou a colocar os famosos coturnos em destaque, em um de seus últimos desfiles.
Tem florido, tem xadrez, tem prata, dourado, tem para todos os gostos. Eu ainda fico com o modelo clássico 1460.
Elas pode ser encontradas pelo site oficial da Doc.Martens (http://www.drmartens.com/). E podem até serem encomendados. Mas, para pedir via loja online fica um pouco caro demais. O jeito é pedir a alguém ou visitar a loja em Londres, no Covent Garden ou no Old SpitalFiledsMarket, ou ainda nos EUA, em Seatlle.
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